O senador Cássio Cunha Lima (PSDB), eterno pré- candidato ao governo do estado, confirmou na tarde desta quarta-feira, 9, em entrevista a uma rádio de João Pessoa, que tem divergências com o governador Ricardo Coutinho (PSB) e não concorda, em alguns momentos, com o modo de fazer política e governar do socialista, mas negou que isso tenha ocasionado algum distanciamento político entre os dois.
Liderança e Serra
Sobre seu mandato e sua participação nas decisões do PSDB no âmbito nacional, Cássio revelou que abre mão de liderança do PSDB no Senado, para que Serra indique o senador Aluízio Nunes e não deixe o partido, como vem sendo cogitado, para apoiar Aécio Neves em 2014, mas fez questão de afirmar que não apoia disputa interna por candidatura tucana a presidência.
“Se for para ficar no partido e abrir disputa, que saia”, disse Cássio lembrando que Serra já disputou a presidência por duas vezes pelo PSDB, já governou a cidade de São Paulo, o estado de São Paulo, foi mais uma vez candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB recentemente.
Para Cássio, Serra já viveu seu ciclo dentro do partido e é chegado um momento de renovação de ciclo dentro da legenda.
Weick no governo
O senador vem convivendo com a iminência de ver seu maior algoz no processo de cassação dentro do governo que ajudou a eleger. É que se comenta nos bastidores que o governador Ricardo Coutinho pode nomear o advogado Marcelo Weick para Procuradoria Geral do Estado. Weick foi o advogado que assinou a petição e reuniu as provas para o processo que culminou com a cassação de Cássio.
“Tenho sangue em minhas veias, sou de carne e osso”, fala Cássio se referindo ao assunto. O tucano deixou claro que a prerrogativa de nomear é do governador Ricardo Coutinho, mas ele não concordar com a provável escolha.
DA EDITORA/BLOG
COM WSCOM
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